A importância da espessura correto na a aplicação de tinta

Não respeitar o desempenho adequado de uma tinta, recomendado pelo fabricante, resultará em aplicarmos uma película de tinta seca que não tem a espessura adequada. Isso afetará negativamente várias propriedades-chave da tinta, prejudicando a qualidade do trabalho final. A qualidade fica comprometida. Vamos tomar como exemplo a propriedade antimofo. Uma tinta acrílica de qualidade oferecerá melhor resistência ao mofo do que outras mais baratas, pois geralmente contém mais fungicida, um ingrediente projetado para prevenir o crescimento de mofo. Se diluirmos a tinta ou a espalharmos demais, estaremos retirando propriedades, já que uma camada mais fina contém menos aditivos, neste caso, o antimofo. Uma camada mais espessa de tinta não apenas fornecerá a proteção antimofo esperada, mas também ajudará a evitar que os fungos alcancem os nutrientes do substrato.

Aplicar uma espessura de camaa insuficiente tem as seguintes consequências negativas

• Redução da resistência à fissuração: A capacidade de uma tinta para resistir à fissuração está diretamente relacionada com a espessura da película seca. Isso é especialmente importante quando pintamos ou repintamos madeira exterior.
• Cobertura insuficiente: A tinta não cobrirá completamente a superfície ou a cor anterior, especialmente quando parte da película é removida gradualmente durante a limpeza.
• Baixa lavabilidade: Com o atrito, parte da película de tinta desaparece; se for fina, isso acontecerá muito antes do que com uma camada mais espessa.
• Má aplicação e nivelamento: A tinta pode não aplicar uniformemente com o pincel e não nivelar bem.
• Menor durabilidade, especialmente em exteriores.
• Brilho uniforme: Essa propriedade é afetada quando a camada de tinta é muito fina. Aplicar uma camada excessivamente fina tem as seguintes consequências negativas:

• Escorrimento
• Efeito casca de laranja
• Curamento lento da película, resultando em bloqueio
• Fissuração
• Tempo de secagem e endurecimento prolongado
• Rugas entre camadas

O primário, também

As consequências de não aplicar a camada de produto recomendada também afetam os primários, diminuindo as seguintes propriedades: resistência à fissuração, cobertura, resistência ao mofo, uniformidade e brilho no acabamento final. Dependendo da natureza do primário, também pode afetar a cobertura de manchas e a resistência à corrosão. É importante que o pintor profissional dedique tempo para medir e calcular a área de pintura, determinando posteriormente a quantidade necessária de tinta e primário, independentemente da ferramenta utilizada (pincel, rolo ou pistola). Além disso, a quantidade de película necessária depende da superfície (textura e porosidade) e do tipo de tinta: pintar uma parede rugosa no exterior é diferente de pintar uma parede extremamente lisa e com primário. Seja para trabalhos internos ou externos, aplique sempre a quantidade de tinta e primário conforme o rendimento recomendado. Isso resultará numa camada mais espessa, proporcionando maior proteção e durabilidade, qualidades que farão com que seus clientes fiquem satisfeitos e elogiem a qualidade do seu trabalho

Como calcular a quantidade de tinta necessária

1. Multiplicar a largura pela altura de cada parede ou superfície a pintar. Isso nos dará os metros quadrados, e somando todos eles obteremos a superfície total a ser pintada em m².
2. Multiplicar a largura e altura das áreas que não serão pintadas, como portas e janelas, somá-las e subtrair a quantidade total da superfície a ser pintada obtida no ponto 1.
3. Dividir o resultado pelo rendimento da tinta recomendado pelo fabricante. O resultado é o número de litros necessários para cada camada de tinta.

Diluição

Outra prática que modifica a espessura de uma camada de tinta, alterando suas propriedades, é a diluição excessiva. Por exemplo, a cobertura do filme será menor, pois a quantidade de sólidos em volume foi reduzida. Isso também afeta a resistência e o escorrimento: em uma superfície vertical, uma tinta excessivamente diluída pode escorrer e causar descolamento, levando o pintor a aplicar menos tinta, resultando novamente em uma camada de tinta seca excessivamente fina. Portanto, é essencial diluir a tinta apenas quando necessário e sempre nas proporções recomendadas pelo fabricante